Para isso indico que seja elaborada uma plataforma on-line pela qual as vitimas possam fazer registros tanto em forma de texto como por meio de áudios para que relatem suas vivencias diárias nas relações interpessoais e também intrapessoal, sendo assim escutadas, acolhidas e se necessário encaminhadas para outros recursos que também serão divulgados na plataforma.
Com os objetivos de amparar mulheres vitimas de relacionamentos abusivos; oferecer apoio de diversos psicólogos diariamente; abrir esse campo de conversa e escuta da vitima; mostrar e divulgar os diversos recursos já disponíveis para acionar em tais casos e unir tudo em um local só, facilitar a busca da mulher por informação quando submetida a situações de violência; criar uma rede para instrução e aparo rápido e de um contato mais direto e longíquo com as vitimas; diminuir o número de mulheres que retornam a relacionamentos abusivos ou vivem no ciclo dessas relações.
Em conversa com a Delegada Dra. Ruth Henn e a Juíza da Vara da Família, Infância e Juventude, Dra. Camila Coelho, ambas relataram que a maior dificuldade encontrada no combate da violência contra a mulher é o amparo e resgate de tais vitimas após o caso de violência já que na maioria dos casos, por falta de acompanhamento essas mulheres voltam a esses ciclos abusivos.
A plataforma, então, facilitará no acompanhamento por tempo indeterminado e conforme a necessidade da vitima. E por meio da divulgação do projeto vamos conscientizar a população quanto ao acolhimento, e informação para a construção de uma sociedade com mais recursos e atuação rápida para atendimento e asseguramento de diretos dos cidadãos.